Antes disso, a história do filme: um policial é "morto" em ação e utilizado para um projeto piloto, onde parte de seu corpo é fundido com partes robóticas para criar o policial ideal. Porém, aos poucos a consciência dele vai voltando e o projeto vai começando a dar errado.
Um dos pontos que mais me chamou a atenção foi o conceito de "alta tecnologia" da época. Talvez influenciado pela megalomania da "Guerra nas Estrelas" da época da Guerra Fria, nesse filme (e em outros da época) a tecnologia significa robôs, muitas luzes, e grandes sistemas interligados cuja função é controle e opressão. Claro que querer que eles tivessem previsto a internet é demais, mas é curioso entender o pensamento da década quanto à tecnologia e sua função.
Outro ponto interessante é a violência. Esse filme é um exemplo clássico disso... a cena do policial Murphy sendo "morto" tem mão explodindo, sangue pra todo lado, e sadismo extremo do vilão do filme e líder da quadrilha (o mesmo ator que faz o pai do Eric Forman no That 70s Show, por sinal). A cena do RoboCop se vingando da quadrilha então, tem gente derretendo, explodindo, morrendo de tudo que é jeito. Um filme desses hoje seria censura para maiores de 18 anos, fácil, fácil. E na época não só era assistido por menores como ainda tinha uma linha de brinquedos.
E a heroína do filme então? Uma garota até bonitinha, mas normal, meio baixinha e gordinha... Hoje em dia a atriz principal não seria nada menos que uma Charlize Theron, ou Megan Fox, sei lá,e provavelmente cheia de efeitos visuais em cima ainda... É como aquelas cenas antigas dos Trapalhões, em que as mulheres bonitas eram bem diferentes das de hoje...
Hoje ela seria no máximo a vizinha engraçada. |
De todo jeito, foi divertido assistir de novo. O filme é longe de ser fantástico, mas é razoavelmente divertido, e ainda serve como estudo sociológico da "década perdida". E passa no Telecine Cult, quem diria...
Nota: 8,0 (minha nota sempre se refere à primeira vez que assisti)
PS: Não tem muito a ver com o filme, mas sempre é divertido lembrar:
Gostei da postagem, mas Nancy Allen é gata de qualquer forma, especialmente naquela época, pós carreira de modelo fotográfica. Até mais, meus caros.
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