Eu tinha uma bronca de musicais. Não conseguia entender essa história do povo sair cantando no meio da história. E tenho que dizer que esse foi um dos filmes que me fez mudar de opinião. Para mim a jogada de mestre foi inserir músicas contemporâneas, com arranjos diferentes, no contexto do filme, que se passa no século passado. Sem falar do carisma de Ewan McGregor e Nicole Kidman.
A história: escritor inglês na virada do século XX muda-se para Paris e rapidamente se insere no "submundo" da cidade, frequentando o famoso bordel "Moulin Rouge" e apaixonando-se pela cortesã Satine, que se divide entre sua profissão com seu show, e o amor de Christian. Nada de novo, a antiga história de amor impossível. A diferença é o modo de contar.
Musicais são filmes diferentes. Devem ser apreciados em seu conjunto, como obras de arte. E, portanto, cada um tem sua opinião. Esse filme, em especial, para mim é meio que o contrário de Blade Runner, já que no caso de Moulin Rouge, às vezes penso que eu sou a única pessoa que gostou do filme. Curti a história, a trilha sonora, como já disse, além das atuações, e especialmente o visual do filme. A fotografia é linda, e os cenários correspondem ao que se espera de uma casa de shows luxuosa como a do filme.
Mas não a ponto de sair cantando por aí, claro.
Nota: 8,4 (40o. na minha lista de filmes favoritos)
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